domingo, novembro 23

Linden...alguma coisa.


Olá caros não-leitores (de volta a esse posto, já que não deram mais sinal de vida nem de reclamação). Escrevo-lhes hoje neste domingo chuvoso da Ilha de Santa Catarina, onde me encontro atualmente, como posso dizer, alagado.

Poisé, alagados Trenchtown, favela da maré. Essa quase uma semana de chuva remeteu à essa triste condição atual.

Uma coisa que me passou pela cabeça quando, ao tentar voltar pra casa pela BR-101 e ser imterrompido por deslizamentos na estrada, foi uma comparação pitorescaque supera os limites da lógica Aristotélica. Parece deveras nonsense mas esse ocorrido foi como o caso do Lindenberg, ou seja lá qual for o nome da criatura. Vamos aos fatos: Linden, o grande vilão, é a chuva, o mar, os rios, e todo o resto que é feito de água; As duas menias seriam a terra e a ilha.

As pretipitações pluviométricas (bras.: chuvarada), enfurecidas com os constantes danos que os habitantes da terra e da ilha causam à sua pele, atmosfera, decide vingar-se, seqüestrando-lhe parte de seus litoral. A ilha, apesar de num primeiro momento ter sido seqüestra juntamente com a terra, consegue libertar-se, sofrendo pequenos danos. Porém a terra, a principal fonte de sentimento vingativo de dona água, sofreu danos irreversíveis. E esses danos que me remeteram a escrever esse texto inútil, vamos à parte crítica.

Ambos os casos, tanto o seqüestro (eu sei, eu sei, mas eu acho a trema tão bonitinha *-*) quanto a minha comparação nonsense trouxeram à tona o despreparo dos órgãos públicos. O seqüestro, mostrou o despreparo da polícia em relação à casos complexos como esse. E o desastre natural, o despreparo da defesa civíl (tiopês: dfeëza ssiviü) quando se trata se problemas sérios, e não falta de luz ou uma poça d'água de 30cm.

Sem mais delongas, o caso é que, no sequestro, o despreparo teve como consequencia a morte da adolescente (tudo bem que ela era envolvida nos 'negócios' do Linden, mas não é para tanto), e no desastre, as consequencias foram a mote de mais de 11 pessoas, a interrupção de várias rodovías, e a mais caótica delas: A produção deste texto.




Cruj Cruj Cruj Tchau.

terça-feira, novembro 18

Inutilidade agora também em forma de música.

Como prometido, aí está, caros não-leitores, o link para download de minha música.
Com gravação de Lony Rosa e Lise, a música denominada "Teu Sorriso" foi composta por mim em 2005.
http://rapidshare.com/files/165426887/Teu_Sorriso_comp_Yuri_V_P_int_Lony_Rosa__e_Eliza.mp3.html

Divirtam-se.

Edit: Tem também um vídeo pra quem não quiser baixá-la:

segunda-feira, novembro 17

A que ponto chegamos?





















Teve um déjà vu ao ler a frase-título?
Poisé, essa frase é deveras conhecida pelo fato de ser utilizada quase sempre que alguém vê-se na obrigação de fazer um texto crítico de qualquer natureza. Geralmente utilizada para expressar descontentamento com o estado social do meio onde se vive, é uma frase mais comum que os bordões zorra totalísticos. Falando neles, vamos ao próximo parágrafo.
Então, meu caros não-leitores do meu blog não-útil e não-visitado, vou demonstrar meu descontentamento também, de modo que eu possa usar a famosa frase-título.
Dia desses foi-me requisitada uma redação tendo como tema "Os valores morais na sociedade atual", ou algo no gênero. Depois de muito tempo pensando, não me veio à cabeça nenhuma idéia de valor moral. Não que eu não os tenha, mas nunca havia antes pensado sobre o que são e qual seu estado nas nossas vidas atualmente.
Em consulta ao pai dos burros (foi um Circulinho duodecaênio) tive a definição de valor como qualidade; importância e de moral como relativo aos princípios do bem e do mal. Bem e mal? O que seria bem e mal? Pensei com meus borbotões (no melhor estilo Saltimbancos). Será mesmo que os conceitos que temos de o que faz bem e o que faz mal são mesmo verdadeiros? E será que há algum verdadeiro? São muitas perguntas, que deixo em aberto para que suas cabeças ocupem-se com pensamentos úteis ao invés de lerem textos de ninguém, que por sinal sou eu.
Mas bem, acabei não fazendo a redação pois tinha um limíte de 25 linhas e eu não faço a mínima idéia de como escrever o que penso nesse limite. Como diria aquela expressão engraçada de propaganda de Elma Chips, eu viajo muito na batatinha.
Voltando aos valores morais, volte ao resto da frase-tema. "Na sociedade atual". Quais seriam as tais qualidades relativas aos princípios de bem e mal na nossa sociedade? Pois lhes-digo, caros não-leitores, que na minha opinião, não há valores morais públicos. Temos apenas valores morais pessoais ou no máximo familiares, das poucas famílias tradicionais que nos restam com a maldita concentração populacional urbana.
Hoje em dia cara um pensa de um jeito, cada um valoriza o que acha certo e reprime o que acha errado. Não que isso não seja bom, aliás é ótimo ter essa liberdade. Porém nem sempre essa liberdade é boa. Como diria Sara: "Não confunda liberdade com libertinagem, liberdade é andar por entre as leis.", se é que me recordo bem.
O que acontece então é que estamos, alguns de nós, confundindo os dois termos. Estamos desgraçando o resquício de controle moral e respeito que nos resta, dando espaço à violência e à corrupção.
Por outro lado temos os conservadores que desprezam qualquer tipo de liberdade, confundindo-a com libertinagem. E sabe como os tais conservadores demonstram sua aflição e desgosto diante das idéias de liberdade (e não as libertinas)? Eles desprezam os livres e escrevem textos críticos geralmente utilizando-se, para expressar seu descontentamento para com a sociedade atual, de uma frase bem conhecida.

A QUE PONTO CHEGAMOS?

Procrastino e Proscretino.


Olá caros-(talvez)não leitores. Como ainda não arranjei a tal lista de adjetivos melhores vou continuar chamando-lhes assim. Tomem isso como um bordão (palavra engraçada) característico desse blog não-útil que sua pessoa se encontra lendo, ou não. Enfim, tomem esses bordões como aqueles bordões de Zorra Total, que apesar da palavra ser engraçada, não tem graça nenhuma e são só um ciclo vicioso (Circulo vicioso, segundo a Sarah).
Após este pequeno desvio de foco (bras.: viagem na batatinha), focar-me-ei em informar-lhes o que tenho em mente, ou seja, nada.
Estava pensando há pouco sobre o que falar depois dessa semana longe de meu blog, devido à maldita procrastinação. Procrastinação, palavrinha chata que me veio à cabeça novamente. Como já lhes-foi citada em dois outros psots mais antigos, vocês já devem ter lido tal palavra (ou não, seguindo à risca o meu bordão zorratotalesco).
Procrastinar é, segundo o pai dos burros (vulgo dicionário) ato ou ação de 1. Adiar 2. Usar de delongas em algum negócio. Compreenderam? Creio que sim, mas vou simplificar as coisas que papai dificultou.
Procrastinar é deixar para depois o que se tem de fazer agora. O procrastinador sabe que tem tarefas, compromissos, ou algo do gênero a ser cumprido, porém perde o foco e acaba deixando tudo, TUDO, para a última hora. Procrastinar significa fazer depois ou deixar para depois. Não é o mesmo que preguiça. Preguiça é aversão ao trabalho (ou mamífero desdentado, segundo o Luft), é não querer fazer a obrigação. Procrastinar é, diga-se de passagem, querer, porém deixá-la para mais tarde.
Em tempos de internet, a procrastinação tomou proporções faraônicas. Quem em sã consciência mental preferiria fazer algo tedioso à conectar-se com um mundo de informação e diversão que está ao seu alcançe? Alguns workaholics talvez, mas não eu.
Enfim, sem mais delongas, para evitar a procrastinação, encontre algum fator divertido no que se tem de fazer, e não fique pensando que deveria estar fazendo, faça.
Por hoje é tudo pessoal.
Ou talvez não, não sei, é tão legal escrever aqui e não ter de ler o jornal de geografia, não sei, acho que escrevo mais alguma coisa.
D:

"A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda."
Mário Quintana

segunda-feira, novembro 10

Eu, passarinho.

Poeminha do Contra (Quintana)

Todos esses que aí estão
atravancando meu caminho,
eles passarão...
eu passarinho!


Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Morais

A Partida (Vinícius)

Quero ir-me embora pra estrela

Que vi luzindo no céu

Na várzea do setestrelo.

Sairei de casa à tarde

Na hora crepuscular

Em minha rua deserta

Nem uma janela aberta

Ninguém para me espiar

De vivo verei apenas

Duas mulheres serenas

Me acenando devagar.

Será meu corpo sozinho

Que há de me acompanhar

Que a alma estará vagando

Entre os amigos, num bar.

Ninguém ficará chorando

Que mãe já não terei mais

E a mulher que outrora tinha

Mais que ser minha mulher

É mãe de uma filha minha.

Irei embora sozinho

Sem angústia nem pesar

Antes contente da vida

Que não pedi, tão sofrida

Mas não perdi por ganhar.

Verei a cidade morta

Ir ficando para trás

E em frente se abrirem campos

Em flores e pirilampos

Como a miragem de tantos

Que tremeluzem no alto.

Num ponto qualquer da treva

Um vento me envolverá

Sentirei a voz molhada

Da noite que vem do mar

Chegar-me-ão falas tristes

Como a querer me entristar

Mas não serei mais lembrança

Nada me surpreenderá:

Passarei lúcido e frio

Compreensivo e singular

Como um cadáver num rio

E quando, de algum lugar

Chegar-me o apelo vazio

De uma mulher a chorar

Só então me voltarei

Mas nem adeus lhe darei

No oco raio estelar

Libertado subirei.


Longo e Inútil.



Olá novamente meus queridos (talvez)não-leitores. Venho hoje nessa segunda-feira escrever-lhes mais um texto inútil para ocupar seu tempo vago. Aliás, eu adoro segunda-feira, pois é o dia da semana que está mais distante da outra segunda, mas não vêm ao caso. Não vou falar novamente de dias da semana para não ficar muito repetitivo, e também porque a procrastinação invadiu-me a mente e adentrou ao meu desgastado poço de criatividade, e não há jeito de tirá-la de lá.
Então, pra não falar de segunda, vamos ao assunto de hoje, que por sinal é segunda.
Sábado depois de falar um pouquinho do sábado, aqui mesmo, eu entrei novamente naquele programinha do bonequinho verde que pisca e a Lu veio falar comigo. Para acabar temporáriamente com a minha humildade, ela veio me dizer que eu escrevo muito bem, com palavras bonitinhas (gosto deveras exótico achar um monte de riscos criados por homens da antiguidade que utilizamos para escrever o que sai de nossos conjuntos de neurônios, mas como diz aquele ditado infame que não vou postar aqui pra preservar a santidade dos não-leitores, digamos assim). Ela acrescentou também que eu sou o sonho da professora de redação dela e perguntou-me como fazer (do tiopes comofas) para escrever "bonitinho".
Escrever bonitinho? "comofas/". Nem eu mesmo sei. Na minha opinião não escrevo bonitinho porcaria nenhuma, mas, se os leitores dizem, fazer o quê?
Não me veio nenhuma resposta à cabeça no momento, e só o que saiu de meus dedos pequenos e estremamente estranhos nas junções, por sinal, foi quase que se tivesse baixado um Paulo Coelho. Comecei a falar pra ela ler mais e praticar mais, bem no estilo de auto ajuda do nosso queridissíssimo Paulo, diga-se de passagem.
Enfim, mesmo não me agradando muito esse modo de escrever dando conselhos, vou aconselhá-los, meu caros não-leitores (hora de procurar por adjetivos novos no "pai dos burros", vulgo dicionário). quando me refiro à aconselhá-los pode lhes vir à cabeça: "O que esse inútil quer agora? Dar lição de moral? Aconselhar sobre o que?". Acho engraçado como todos que escrever sobre como será a reação dos outros refere-se grosseiramente a si mesmo, mas sem pormenores: O conselho que quero dar-lhes é sobre a leitura. Como eu diria grosseiramente a mim mesmo: "Leitura? Não, lá vem ele com aquela conversa de professor chato de português! D:".
Poisé, mesmo parecendo conversa de professor de português, eu vou seguir adiante.
Ler é o único jeito, dona Lu Dodde, de aprender a escrever. Mas não digo, escrever "bonitinho". Digo escrever o que você realmente quer, ser objetivo, crítico e até incômodo como eu. Escrita é uma das maiores invenções do homem. Se não fosse a escrita hoje em dia estariamos tentando descobrir como fazer fogo, até aprendermos e enfim morrermos, iniciando novamente um ciclo vicioso a seguir-se por várias gerações, se é que me entendem.
Escrever é registrar pensamentos, emoções, descobertas, tudo o que se passa. Fazendo assim de seus ideais algo eterno, mesmo que sua integridade física esteja decomposta em um caixão de madeira à sete palmos abaixo do chão.
E é por isso, não-leitores, que ler e escrever são importantes. Além da liberdade de poder expressar-se sem medo, de pôr pra fora seus pensamentos, ideais, esses dois verbos te trazem melhoras como pessoa, fazem de você uma pessoa melhor e mais culta, coisa muito rara nestes tempos em que a massa muscular volta a dominar a cinzenta.
Sem mais delongas, quero recomendar-lhes alguns livros e autores, e por fim, no próximo post, postarei uma poesia.

Livros:
Mensagem Para Você - Ana Maria Machado
Estrelas Tortas - Walcyr Carrasco
Assassinatos na Academia Brasileira de Letras - Jô Soares
Adeus, China. - Li Cunxin
Venha Ver o Pôr do sol e Outros Contos - Lygia Fagundes Telles
Comédias Para Se Ler Na Escola - L. Fernando Veríssimo
Incidente em Antares - Érico Veríssimo

Poetas:
Mário Quintana
Carlos Drummond
Vinícius de Moraes
Fernando Pessoa
Pablo Neruda

Entre muitos outros. Leiam.
Cruj Cruj Cruj Tchau.

Segue abaixo um trechinho do livro da Ana Maria Machado que eu achei interessante:

Chega de conversa
Pó pará com essa mania
Monte de palavra,
Alto som e cantoria.
Se ninguém ler nada,
Tudo vai sumir um dia.
Se não ficar escrito,
De que vale a poesia?


sábado, novembro 8

Cachimbo de ouro, bate no touro. (e assim por diante)


Olá caros não-leitores.
Minha onda de não inspiração continua e tem uns impertinentes encomodando naquele bonequinho verde que fica piscando aqui embaixo, então não me culpem se o que eu for escrever não for do seu agrado.
Ontem falei sobre o McCain. Coitado do gorducho, ele não tem culpa de ser tão tradicionalista e rancoroso, mas não vêm ao caso.
Poisé não-leitores (quase certeza que meu blog agora é monolido, mas só quando a pessoa tem tempo de ler, o que acontece raramente), hoje é sábado. Sábado é um dia engraçado, é nesse dia que acabam as "feiras" da semana inteira. Sábado não rima com pé de cachimbo. Aliás Sábado não rima com nada. Sábado é o dia em que ficamos o dia inteiro vegetando e saímos à tarde ou à noite pra ir à alguma festa ou ir comer alguma coisa pra dar um fim trágico à estabilidade semanal do nosso organismo e passarmos o domingo reclamando e assistindo o gordão na tevê. Ô loco meu! O nosso glorioso sábado é como comer um BigMac. É apenas um prazer instantâneo. Acha-se ser a melhor coisa do mundo, mas só traz mal-estar e preguiça. Portanto, trate de acordar cedo no próximo sábado porque dormir demais também é um BigMac. Pegue sua barra circular e vá dar uma voltinha na praça da Igreja para admirar o mato do belo jardim paroquial e deliciar-se com a visão magnifica de pessoas de idade avançada gastando a aposentadoria com o dízimo.
Contradição Postual: Sábado rima com cágado.
Cruj Cruj Tchau.

http://br.youtube.com/watch?v=ZEmaSKxuuX8&NR=1

sexta-feira, novembro 7

Voltando ao lado crítico.


Olá meus caros não-leitores do meu blog não-útil e não-atualizado.
Estou sem inspiração pra escrever qualquer coisa sobre qualquer assunto, então venho só atualizar isso aqui pra não decepcioná-los. :)
Ontem ganhou o Obama (acho que foi ontem, não lembro) nas eleições presidencias dos EUA (bras.: istêits). Eu achei bom, tava torcendo pra ele ganhar. Não por ele ser o super salvador da economia mundial e o novo Martin Luther King (aliás nem sei muito sobre ele, não posso afirmar nada), mas pelo McCain.
Jhon Sidney McCain (bras.: João Sydney Mé quem?), nosso querido velhinho com traços Hamtarescos, nasceu na Zona do canal do Panamá. Já ouviram falar? (lendo-se 'falá' rima com o local onde ele nasceu. D:) Nem eu. (rimou :D)
Poisé, Nosso amiguinho Zonista canalista Panamenho, desabrochou desse local desconhecido pela humanidade para popular o então emergente amontuado de estados (istêis) e vir a ser recrutado para servir às forças armadas. Já na guerra do Vietnam (nunca entendi esse nome), Mé quem? foi torturado e preso, depois de seu avião ter sido 'derrubado' por Vietnamitas (muito menos esse).
Que belo exemplo temos então, caros não-leitores. Um republicano de sete décadas de história, com bochechas de Hamtaro e ex-prisioneiro de guerra. Para substituir o já conhecido (e deveras odiado) George W. Bush (acho que o W é de War). Outro republicano de cabelo à là Bonner, cara enrugada e olhinho caído, que adoooora uma guerra e joga War desde o útero da mãe, quando conquistou toda a placenta jogando contra seu cordão umbelical (Seja lá como se escreve isto).
Parabéns Barack Hussein Obama. Apesar desses seus dois sobrenomes asio-terroristas, eu acredito que Vossa Carequeza possa fazer algo pela economia decadente e pelo preconceito racial. Terminarei mais um post inútil de um blog inútil e não-lido com uma frase de Bob. (É, esse Bob mesmo)

"Em quanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos havera guerra.
Bob Marley"

Cruj Cruj Tchau.

P.S.: Sim, geralmente as fotos são desconexas.

segunda-feira, novembro 3

Poema Barroco (e deveras duvidoso)





Num retrato me faço,

Num brinquedo brinco,

Num trem fico,

Num lugar me sinto,

Pela estrada passo,

Num vale ou pico,

Num quadro pinto,

Uma paisagem,

Uma passagem,

Passagem decidida,

Talvez o fim da vida,

Talvez sim,

Talvez não,

Quem sabe?

Quem pode?

Quem decide?

Eu.

Eu sei, eu decido.

Se quero, posso.

Se quero, pinto.

Se quero, brinco.

Se quero, passo.

Passagem.

Talvez morte.

Se quiser passo agora,

Pra frente não decido,

Aqui, agora.

Talvez sim, talvez não.

Melhor é aproveitar.

Aproveitar e esperar.

O trem da vida passar.

Sem direção, pra onde ir, voltar.

Carpe Diem?





Poema Barroco, por Yuri V. Pinto.

2º Post Inútil.



Olá caros amigos não-leitores (Talvez tenha ao menos um leitor hoje aqui, se eu tiver uma sorte faraônica, diga-se de passagem).
Hoje vou-lhes falar sobre o amor.
Bem, vocês devem estar pensando, meus caros não-leitores (já deve ter dois leitores neste momento, msn funciona.) o que é que eu, um simples colifeto fecal como já diz minha descrição no cantinho direito do seu vídeo (SBT que me aguarde!). Pois bem, como eu ia dizendo. Quem sou eu pra falar de amor? Eu sou uma vítima desse que é ao mesmo tempo o melhor e o pior dos sentimentos. Como já disse alguém em uma música que eu não me recordo, amor é bom só quando é a dois.
Poisé, meus dois leitores, eu fui afetado por esse tal "fogo que arde sem doer" que disse aquele poéta que sobrevive alegre e pulsante na minha apostila de literatura.
O amor não é o que acontece quando dois olhares se cruzam, e sim quando dois olhares olham na mesma direção. Porém, por algum paradoxo da minha psyche, o tal vírus do amor (também chamado de paixonietzsche) atacou-me só, não havia um outro olhar na mesma direção. E assim fiquei, com o olhar vago na direção do horizonte, defronte ao casal feliz que me assombrava os sonhos à noite. Isso se chama amor não correspondido.
Um derivado do amor é a paixão. Paixão daí sim é quando dois olhares se encontram. Brota aquele desejo de se ver, de estar junto. Essa geralmente é à dois. Geralmente não, sempre. Pois se é à dois é paixão, se é a um é amor, e se for paixão à um é obsessão.
Essa tal paixonietzsche já me rendeu belas músicas bem elogiadas pelos que me acercam, eu prometo. Prometo! Que até semana que vem posto aqui o link para a música gravada por Lony Rosa em 2005, que leva o nome de "Teu Sorriso". Só preciso passar ela para o computador.
Acho que vou terminar minha seugnda postagem inútil porque eu tenho que ler mais um romance realista extremamente descritivo chamado "O Cortiço". Desejem-me sorte.
Cruj Cruj Tchau.

domingo, novembro 2

Boas-vindas a mim mesmo.


Olá caros não-leitores do meu mais novo blog não-útil.
Há tempos venho com a idéia de criar um blog pra expressar minhas idéias e opiniões mais perversas e fúteis. Então, por fim, deu-se a tal data histórica em que eu venci a procrastinação que me rege e resolvi fazer o tal blog inútil.
Aqui postarei textos críticos, tais como crônicas ou qualquer coisa, e também contarei algumas novidades inúteis sobre mim mesmo e sobre os que me cercam. Também vou postar algumas imagens de minha autoria ou que eu achei no google. :D
Ninguém vai ler esse blog mesmo, e aliás, eu sou ninguém, então esse será só mais um blog destinado ao próprio blogueiro, se depender do meu otimismo atual.
Então vou terminar meu primeiro post por aqui e vou tratar de continuar minha incansável batalha anti-procrastinática, se é que existe esse termo, e vou fazer uma redação sobre "valores morais na sociedade atual".
Se ficar inútil eu posto aqui pra ninguém ler.
Prazer, ninguém.
Cruj Cruj Tchau.